Ameaça pelos USBs

A tecnologia nos proporciona diversos meios para tornar possível o armazenamento de informações. Um dos meios mais clássicos e práticos para isso, são os dispositivos de mídia USB, que mesmo com a existência do armazenamento em nuvem se tornando cada vez mais comum, esse modo convencional não deixou de ter uma grande presença na vida das pessoas.
Por ele ser tão versátil e simples, ele acaba se tornando uma ameaça quando o assunto é segurança cibernética nas indústrias. Para confirmar essa afirmação e verificar o tamanho dessa ameaça nas empresas, a Honeywell fez um monitoramento em 50 plantas industriais em indústrias de petróleo e gás, energia, química, entre outras, em que pôde verificar e capturar alguns tipos de perigos cibernéticos por meio da nova e primeira solução industrial de segurança cibernética da Honeywell, a Secure Media Exchange (SMX).
Neste monitoramento realizado foi possível averiguar que em 44% dos casos, foram detectados e bloqueados pelo menos um problema, o que confirma a real ameaça que os USBs apresentam para as empresas e seus sistemas, afim de roubar dados e espalhar malwares. Das ameaças encontradas, 26% delas não se tratam de simples ataques e sim grandes perigos para as operações das plantas industriais avaliadas, a ponto de ocasionar uma interrupção de serviço com perda de controle sobre a mesma. Além disso, foi possível detectar os tipos de vírus encontrados, e a maioria deles, são muito conhecidos, como Stuxnet, Mirai, Triton e WannaCry, worms antigos na tentativa invadirem instalações industriais por meio de dispositivos de armazenamento removíveis em alta densidade.
Como podemos ver, esse monitoramento nos mostrou um pouco do que a solução Secure Media Exchange (SMX) é capaz de verificar. Esse equipamento de segurança cibernética da Honeywell reduz expressivamente os riscos de ameaças por meio de monitoramento, registro e proteção em relação ao uso de mídia removível em todas as instalações da indústria em questão. Ele também está equipado com Inteligência avançada contra ameaças baseadas em Nuvem, o que proporciona maior efetividade na captura de supostas invasões.
Além disso, a SMX possui:

Melhor visibilidade do uso de USB e da atividade de ameaças:

A SMX proporciona aos operadores da planta um controle e visibilidade a fim de identificar os USBs conectados e realizar a verificação de possíveis perigos a indústria.

Capacidade de gerenciamento e geração de relatórios:

A partir dos dados analisados referente ao uso de dispositivos móveis USB, são gerados relatórios para proporcionar maior facilidade na hora da análise de informações e verificação de possíveis ameaças.

Atualizações de segurança contínuas gerenciadas e mantidas pela Honeywell

O Secure Media Exchange concede os mais avançados recursos para a detecção de ameaças e por meio dele, a Honeywell fornece atualizações de pesquisa de ameaças independentes do fornecedor e fecha com segurança as falhas de segurança.

A importância da SMX

A segurança cibernética é um ponto em que todas as empresas necessitam concentrar sua atenção em dobro, a fim de garantir ao máximo a segurança de suas operações, seus dados e sistemas. A Honeywell, pensando nisso, projetou a Secure Media Exchange, um equipamento criado para promover esse tipo de segurança e garantir maior integridade contra possíveis ataques e devida proteção contra ameaças avançadas por USB e ataques baseados em firmware. Além disso, por meio da sua programação pensada em defender o sistema da indústria, a SMX possibilita com que a empresa esteja preparada para lidar com um possível ataque e tome as devidas precauções de modo mais assertivo, atuando diretamente no problema detectado.

Como escolher o microcontrolador certo para o seu projeto?

O microcontrolador desempenhou, e ainda desempenha, um papel fundamental na revolução tecnológica que moldou a vida moderna. A lista de possíveis aplicações de microcontroladores é longa: Wearables de baixo custo, equipamentos médicos, produtos eletrônicos de consumo sofisticados, dispositivos industriais robustos, sistemas militares e aeroespaciais de última geração – esses componentes adaptáveis, acessíveis e fáceis de usar são uma adição bem-vinda a praticamente qualquer produto eletrônico.
Diante de uma variedade de modelos, descrevemos abaixo algumas das características importantes para ajudar você a escolher o componente certo para o seu projeto:

Parâmetros Críticos do Microcontrolador

Você precisa identificar seus requisitos mais importantes e específicos. Muitos periféricos e funcionalidades de
processamento estarão disponíveis em praticamente qualquer microcontrolador moderno e, portanto, não são interessantes para restringir sua busca pelo item ideal – por exemplo, você não precisará procurar um MCU que
ofereça comunicação serial básica, frequências de clock acima de 10 MHz, quantidades adequadas de Flash e RAM, um oscilador interno, temporizadores de uso geral ou um módulo de depuração integrado (eles geralmente usam a interface JTAG).
Os pontos a seguir fornecem alguns exemplos de funcionalidades “menos padronizadas” que ajudam você a restringir a lista de microcontroladores que podem ser apropriados para um determinado projeto.

Conversor Digital-Analógico

Você não terá dificuldade em encontrar uma MCU que inclua um conversor analógico-digital, mas os DACs são significativamente menos comuns. Eles são, no entanto, muito úteis em certas aplicações, e um DAC integrado é certamente muito mais conveniente que um DAC externo.

Conversor Analógico-Digital

Os ADCs são comuns, e isso é verdade, mas é importante salientar que muitos ADCs de microcontroladores estão na faixa de desempenho de baixo a moderado. Se você precisar de um ADC com uma resolução ou taxa de amostragem muito alta, você terá que fazer disso uma prioridade em seu processo de seleção.

Frequência de clock

Se você deseja um microcontrolador que seja mais compatível com funcionalidades DSP de grande esforço computacional, é necessário priorizar os dispositivos que suportam altas frequências de trabalho. A Microchip, por exemplo, possui MCUs de 32 bits de alto desempenho que operam a até 300MHz.

Barramento Serial Universal (USB)

A interface USB é uma forma dominante de comunicação serial, um meio altamente eficaz de transferir dados entre um dispositivo embarcado e um PC, e dentro do contexto dos produtos eletrônicos de consumo é indispensável. Se você está procurando um método compacto e direto de incorporar a conectividade USB ao seu sistema, recomendo que você se concentre em microcontroladores que incorporam um módulo USB.

Sensor Touch capacitivo

O Sensor Touch capacitivo é uma forma cada vez mais popular de interface de usuário. Embora esse sensor seja conceitualmente simples, a implementação real pode ser bastante complicada, e definitivamente é útil ter um microcontrolador que seja especificamente destinado a suportar esse tipo de interface. Caso você utilize sensores touch em seu projeto, é importante priorizar este recurso durante a seleção de peças.

Custo e tamanho da embalagem

É difícil colocar esses parâmetros em uma parte específica do processo de seleção de peças, porque sua importância varia muito de um aplicativo para outro. Em alguns casos, você tem bastante espaço na placa e pode ignorar completamente o tamanho do pacote, e o custo é geralmente irrelevante para engenheiros que estão desenvolvendo protótipos ou sistemas que nunca serão produzidos em grandes quantidades.
Por outro lado, é possível encontrar inúmeros produtos eletrônicos que são muito pequenos e baratos, como também eles podem apresentar apenas uma dessas características, ou ser pequeno ou barato. Nessas situações, você precisa estar sempre ciente do preço e / ou do tamanho do pacote à medida que você gradualmente filtra peças com base em seus parâmetros críticos e em seus fabricantes preferidos.

Hardware de avaliação

Todos, desde amadores a engenheiros profissionais, podem se beneficiar de uma placa de desenvolvimento acessível e cuidadosamente projetada. Essa é geralmente a maneira mais indolor e confiável para avaliar um microcontrolador e ganhar alguma familiaridade com sua interface de programação e detalhes funcionais.
Depois de restringir a pesquisa a alguns modelos de MCU, é importante verificar a disponibilidade e custo das placas de desenvolvimento para estes itens.

Para esclarecer, o que é microcontrolador?

Um microcontrolador é um dispositivo de circuito integrado (CI) usado para controlar outras partes de um sistema eletrônico, geralmente por meio de uma unidade microprocessada (MPU), memória e alguns periféricos. Esses dispositivos são otimizados para aplicações embarcadas que exigem funcionalidade de processamento e interação ágil com componentes digitais, analógicos ou eletromecânicos.
A maneira mais comum de se referir a esta categoria de circuitos integrados é “microcontrolador”, mas a abreviatura “MCU” é usada como sinônimo de “unidade microcontroladora ”. Você também pode ocasionalmente ver“ µC (onde a letra grega µ substitui “micro ”).
“Microcontrolador” é um nome bem escolhido porque enfatiza as características que definem essa categoria de produto. O prefixo “micro” implica em tamanho reduzido e o termo “controlador” remete a uma habilidade aprimorada para executar funções de controle. Essa funcionalidade é o resultado da combinação de um processador digital e memória digital com hardware adicional que é projetado especificamente para ajudar o microcontrolador a interagir com outros componentes.
Esperamos que esse pequeno guia ajude você a navegar pelo processo às vezes intimidador de escolher um microcontrolador dentre os milhares disponíveis comercialmente. E, claro, nossa equipe está sempre à disposição para apresentar as opções mais atuais para aplicação, de acordo com o seu projeto.

O Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT) e como ele afeta o mercado

A Internet das Coisas vem ganhando mais espaço a cada dia. Parece que isso chamou a atenção do governo, que, no fim de junho, publicou um decreto presidencial que institui o Plano Nacional de Internet das Coisas. O Plano tem o objetivo de dar mais espaço ao desenvolvimento da Internet das Coisas no Brasil, com incentivo à implementação de novas tecnologias.
Outro ponto importante que o Plano Nacional define é a livre concorrência e a livre circulação de dados, sem deixar a segurança dos dados pessoais de lado.
Para desenvolver esse trabalho de regulamentação e incentivo, o primeiro passo será a criação da “Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas”, que será responsável por monitorar e assessorar na implementação do Plano Nacional de IoT.
A regulação e fiscalização ficará a cargo da Anatel, já que as redes IoT são considerados sistemas de telecomunicação.

O que muda para o mercado com o Plano Nacional de Internet das Coisas?

Entre as atribuições da Câmara que será criada, estão:
? Melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover ganhos de eficiência nos serviços, por meio da implementação de soluções de IoT;
? Promover a capacitação profissional relacionada ao desenvolvimento de aplicações de IoT e a geração de empregos na economia digital;
? Incrementar a produtividade e fomentar a competitividade das empresas brasileiras desenvolvedoras de IoT, por meio da promoção de um ecossistema de inovação nesse setor e
? Buscar parcerias com os setores público e privado para a implementação da IoT;
Portanto, com o plano oficializado, o governo colocará os olhos nesse mercado e passará a investir ainda mais em soluções de grande porte com empresas privadas, além de fomentar a criação de empregos e programas de capacitação em 4 verticais prioritárias, definidas pela equipe do governo: agronegócios, saúde, cidades inteligentes e indústria.
Na prática, o mercado de IoT tende a ganhar mais visibilidade e crescer com a instituição do Plano Nacional e das próximas iniciativas que estão por vir. Segundo Werter Padilha, coordenador do Comitê de IoT da ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), é possível que a Anatel passe a homologar dispositivos com mais velocidade para viabilizar esse crescimento.

A Lei Geral de Proteção de Dados e O Plano Nacional de IoT

A LGPD está mudando a forma como as empresas lidam com os dados pessoais no país. Porém, ainda segundo Werter que falou ao Canaltech sobre o assunto, “a conformidade não está garantida necessariamente ao device em si, mas sim a seu uso e aplicabilidade. Como sabemos, a LGPD cuida da autorização do uso da informação da pessoa física. Então, por exemplo, caso um device inteligente — câmera de filmagem com processamento “edge” — registre a imagem de uma pessoa e a processe, chegando à avaliação simples que é do sexo masculino ou feminino e, com isso, por exemplo, acione um display indicando uma oferta de sapatos masculinos ou femininos, isso não infringe a LGPD. Mas esta mesma câmara poderia ter o poder computacional para registrar a imagem de pessoas, associando a um banco de imagens de forma nominativa, vinculando o nome completo e outras informações; neste último caso, se não houver autorização, então, teremos a lei sendo infringida. Veja que a questão aqui não é o “device” em si , sua tecnologia ou capacidade operacional, mas sim sua aplicabilidade e como os dados de pessoas físicas serão perenemente armazenados e tratados”.
O Plano Nacional da Internet das Coisas veio para oficializar no Brasil as novas tecnologias, com incentivo e controle do uso dos dispositivos. A ideia é melhorar a qualidade de vida das pessoas por meio da tecnologia. Essa regulamentação é importante, pois traz segurança ao mercado, além de novos investimentos. É um novo momento para a tecnologia no país.

Placa de desenvolvimento AVR-IoT WG Microchip

A placa de desenvolvimento IoT da Microchip visa simplificar o desenvolvimento de dispositivos IoT, tornando o processo mais rápido e menos exaustivo.

Desafios IoT: Protocolos de Segurança e Comunicação

No início, haviam SoCs Wi-Fi e microcontroladores que permitiam que os engenheiros criassem rapidamente produtos habilitados para a Internet. Não demorou para que o termo “IoT” fosse adotado e todos os fabricantes corressem para transformar praticamente tudo e qualquer coisa em um produto IoT. No entanto, essa corrida rápida para a produção criou problemas para a indústria e para os clientes.
Um dos principais problemas tem sido as medidas de segurança que não foram inicialmente implementadas, o que significa que hackers podem facilmente invadir dispositivos e usá-los maliciosamente. Essa é uma luta constante, já que impressoras, refrigeradores e outros dispositivos de IoT ainda são recrutados para ataques DDoS de grande escala.
Em segundo lugar, sem um acordo industrial sobre padrões, a maioria das empresas produzia seus próprios protocolos para transmissão de dados, o que significava que um dispositivo de uma empresa não poderia ser facilmente usado com outros serviços. Resolver esses problemas será vital para o futuro do setor de IoT.

A solução para IoT da Microchip

A placa de desenvolvimento AVR-IoT WG é uma solução de prototipagem IoT totalmente integrada, que permite a criação de projetos IoT em poucos minutos depois de removê-los da caixa. A placa contém um kit de hardware, incluindo um circuito de carregamento de bateria, um depurador, vários sensores e GPIO.
No coração do AVR-IoT WG está o ATMEGA4808, que é um micro-controlador de 8 bits com clock de 20MHz, até 48KB de Flash, 6KB de SRAM e 256 bytes de EEPROM.
Para conectividade Wi-Fi, a placa contém um módulo ATWINC1500 de 2,4 GHz b / g / n de baixa potência que é conectado via SPI e pode ser usado com vários serviços de rede, incluindo DHCP, DNS, TCP, UDP, HTTP e HTTPS.
Como a segurança é uma grande preocupação no campo da IoT, a placa de desenvolvimento AVR-IoT WG também integra um coprocessador criptográfico ATECC608A que ajuda a descarregar funções criptográficas do processador principal. Integrado ao ATECC608A, está o armazenamento protegido para até 16 elementos (chaves, certificados ou dados), suporte de hardware para sinal assimétrico, verificação e arranjo de chaves, suporte de hardware para algoritmos simétricos (SHA-256 e AES-128), suporte a boot seguro, número de série exclusivo de 72 bits garantido e gerador integrado de números aleatórios.

O AVR-IoT possui um depurador integrado, o nEDBG, que atua como uma porta de comunicação virtual, um depurador e um gateway de dados. Mas a característica mais importante do nEDBG é, sem dúvida, a aparência de um dispositivo de armazenamento em massa que permite a programação de arrastar e soltar. Isto significa que um programa compilado pode ser simplesmente arrastado para o AVR-IoT WG como se fosse um dispositivo removível, como uma unidade flash USB.

De acordo com a Microchip, o AVR-IoT WG integra um circuito de carregador baseado no MCP381 para conectar baterias de íons de lítio externas, o que elimina a necessidade de qualquer circuito adicional. Isso permite que o AVR-IoT WG seja integrado à maioria dos cenários de protótipo do consumidor, sem a necessidade de projetar circuitos de controle de energia.
A placa AVR-IoT WG também integra dois LEDs para indicação de energia, onde o LED vermelho indica carga e baixa tensão da bateria e o LED verde indica que o carregamento está completo.

A placa pode ser usada com o Google Cloud IoT, que incorpora soluções de autenticação, incluindo o uso de raiz de hardware de confiança, implementação de código simples com base no JSON Web Token. Não tem dependência do TLS graças à arquitetura JWT. Outro recurso útil do Google Cloud IoT é a criação de nós inteligentes e seguros.
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Microchip lança família de dispositivos SiC

Com o anúncio da aquisição da Microsemi, a Microchip passará a oferecer uma nova família de módulos de potência SiC. Inicialmente, serão produzidas famílias de produtos de 700V MOSFETs, 700V e 1200V Schottky Barrier Diodes, voltadas para veículos elétricos e aplicações de alta potência nos mercados industrial, aeroespecial e de defesa.
Os componentes discretos e os módulos de potência então disponíveis em diferentes valores de corrente, tensão e tipos de encapsulamento. Eles são destinados a projetos como estações externas de carregamento, carregadores de bordo, conversores DC-DC e controladores de transmissão / tração.
Os MOSFETs e os Schottiky barrier diodes (SBD) SiC oferecem comutação mais eficiente em altas freqüências e passam por testes de robustez em níveis considerados críticos, para garantir a confiabilidade. Segundo a Microchip seus SiC MOSFETs também superaram seus concorrentes em testes de robustez, demonstrando uma excelente blindagem do óxido de porta e integridade do canal, com pouca degradação da vida útil, mesmo após 100.000 ciclos repetitivos de testes UIS (RUIS).
Os dispositivos SiC são suportados pela prática de obsolescência orientada ao cliente Microchip, que garante que os dispositivos continuarão a ser produzidos pelo tempo que os clientes precisarem deles.
Os MOSFETs SiC de última geração da empresa e os Schottky Barrier Diodes SiC (SBDs) são projetados com alta capacidade de chaveamento indutivo ilimitado (UIS), e seus MOSFET SiC mantêm alta capacidade de UIS a aproximadamente 10-15 Joule por centímetro quadrado e uma proteção robusta contra curto circuito de 3 à 5 milissegundos. Os SiC SBDs da empresa são projetados com valores balanceados de corrente de surto, tensão direta, resistências e capacitâncias térmicas, para valores baixos de corrente reversa, com a finalidade de diminuir as perdas por chaveamento. Além disso, os die SiC MOSFETs e SiC SBDs podem ser associados para serem usados em módulos.
EV Charging block diagram
Os MOSFETs SiC de 700V e os Schottky Barrier Diodes SiC de 700V e 1200V passam a integrar o portfólio de módulos de potência SiC Microchip.
O portfólio expandido é suportado por uma série do modelos SPICE, designs de referência para placas Driver SiC e retificadores de Vienna com PFC. Todos os dispositivos de energia SiC da empresa estão disponíveis em volumes de produção junto com suas ofertas de suporte associadas. Uma variedade de opções de die e encapsulamentos estão disponíveis para os MOSFETs e diodos SiC.
Consulte nossa equipe especializada para saber mais.

Microsemi, nova subsidiária Microchip

A Microsemi, que oferece soluções de semicondutores e sistemas para os mercados de comunicações, defesa e segurança, aeroespacial e industrial, foi adquirida pela Microchip. A empresa está baseada na California, em Aliso Viejo, onde produz circuitos integrados de sinais mistos analógicos de alta performance e resistentes à radiação, FPGAs, SoCs e ASICs; soluções integradas ao portfólio da Microchip.

Polar Fire FPGA

Entre as soluções, o novo portfólio de FPGAs e Soc FPGAs da Microsemi inclui a série de FPGAs Polar Fire com diversas vantagens:

  • Custo otimizado, com o menor consumo energetico de sua classe
  • 1K a 500K elementos lógicos
  • Comunicação serial de alta velocidade com transceivers multi-gigabit/multi-protocolos de 250 Mbps a 12.7 Gbps
  • Blocos DSP com pre-adders rodando a 450MHz para processamento de sinais de imagens 4K2K
  • I/O de alta velocidade (HSIO) suportando até 1600 Mbps DDR4, 1333Mbps DDR3L, e 1333 Mbps LPDDR3/DDR3
  • Processador Criptográfico integrado
  • GPIO com suporte a CDR 3.3V integrado para suportar SGMII para Ethernet gigabit
  • Subsistema versátil com CPU Multi-Core RISC-V Integrada

Ecossistema Mi-V

O novo portfólio Microsemi inclui também um conjunto de ferramentas e recursos de design, o ecossistema Mi-V, desenvolvido para suportar e incentivar a adoção de projetos RISC-V.
Características do ecossistema MI-V:

  • Primeira Arquiterura RISC-V SoC FPGA
  • CPUs RISC-V
  • Permite sua própria implementação de processadores utilizando arquitetura ISA (Instruction set architecture) open source
  • Arquitetura RISC-V aberta IP Core e amplas soluções de software para sistemas embarcados
  • Implementações disponíveis para as linhas de FPGA PolarFire, RTG4 e IGLOO2

SmartFusion2 SoC FPGAs

Esses dispositivos FPGA flash são ideais para funções gerais, como planos de controle Gigabit Ethernet ou dual PCI Express, funções de ponte, expansão e conversão de entrada / saída (I / O), processamento de vídeo / imagem, gerenciamento de sistema e conectividade segura.
Características do componente:

  • ­Arm® Cortex®-M3 com memória flash embarcada
  • ­

  • ­Suporte a PCIe Gen2 em 10K elementos lógicos
  • ­

  • ­Subsistema microcontrolado completo
  • ­

  • ­Até 150k elementos lógicos, 5 Mb SRAM e 4 MB Envm
  • ­

  • ­Controladores DDR2/3 667 Mbps
  • ­

  • ­Blocos de processamento DSP integrados
  • ­

  • ­Consumo típico até 7 mW em standby
  • ­

  • ­Proteção criptográfica AES256, SHA256 e verificação de integridade de dados NVM
  • ­

IGLOO2 FPGAs

Ideais para funções gerais, como planos de controle Gigabit Ethernet ou dual PCI Express, funções de ponte, expansão e conversão de entrada / saída (I / O), processamento de vídeo / imagem, gerenciamento de sistema e conectividade segura. Os FPGAs Microsemi são usados nos mercados de Comunicações, Industrial, Medico, Defesa e Aviação.
Características:

  • Suporte a PCIe Gen2 em 10K elementos lógicos
  • Maior densidade de I/Os
  • De 5K a 150k elementos lógicos, 512 KB de flash integrada, 2 x 32 KB SRAM, 2 DMA
  • Controladores DDR2/3 667 Mbps
  • Blocos de processamento DSP integrados
  • Consumo típico até 7 mW em standby
  • Proteção criptográfica AES256, SHA256 e verificação de integridade de dados NVM

Como os FPGAs Microsemi podem interagir com os componentes Microchip:


Para saber mais sobre a arquitetura e uso dos componentes Microsemi, entre em contato com a nossa equipe especializada.

Componentes Honeywell para a indústria médica


Equipamentos aplicados a serviço da medicina seguem o rígido controle de normas nacionais e internacionais. São portarias a serem seguidas, documentações e certificações a serem conquistadas para que, enfim, um equipamento seja aprovado e esteja pronto para o mercado.
Com certeza, essa rigidez é necessária quando se fala em saúde. Por isso, seguindo a linha da excelência requerida para esse mercado, é fundamental que todos os componentes e sensores eletrônicos estejam alinhados a um desempenho superior. E é nesse quesito que entram os produtos Honeywell, uma gigante renomada em diversas indústrias.

Benefícios dos sensores e switches para medicina

A tecnologia Honeywell embarcada em toda sua gama de produtos oferece aos projetistas de equipamentos médicos uma solução para sensores ou switches que atenda às suas necessidades de desempenho e qualidade.
As principais características desse tipo de projeto são atendidas:

  • Precisão
  • Estabilidade
  • Possibilidade de customização
  • Implementação fácil
  • Redução e controle de custos
  • Tamanho pequeno para permitir o uso em projetos compactos
  • Melhora da segurança do paciente
  • Melhora da qualidade do atendimento ao paciente

Além dos benefícios que a própria tecnologia oferece, a experiência na engenharia de aplicação da nossa equipe completa as vantagens da linha de componentes para a indústria médica.

Componentes para medicina Honeywell

O uso dos componentes Honeywell é vasto na indústria médica, a linha conta com sensores de pressão, sensores de fluxo de ar, sensores magnéticos, mecanismo ou software de leitura de códigos de barra, termistores, sensores de posição, sensores de umidade, interruptores básicos subminiatura e pressostatos. Seu uso no desenvolvimento de máquinas e equipamentos abrange, principalmente:

  • Máquinas de entrega de anestesia
  • Equipamentos odontológicos
  • Diagnóstico hospitalar
  • Hardware hospitalar
  • Equipamentos para quartos hospitalares
  • Equipamentos de Infusão, insulina e bombas de seringa
  • Máquinas de diálise renal
  • Concentradores de oxigênio
  • Controle de circuito pneumático
  • Máquinas de apneia do sono
  • Espirômetros
  • Equipamento Cirúrgico
  • Ventiladores

O uso dos componentes não se limita a esses equipamentos, mas abre um grande leque de opções de qualidade para apoiar a inovação nessa área.
Para conhecer os produtos focados na área de medicina detalhadamente, clique aqui ou entre em contato com a gente.

Sobre a Honeywell

A Honeywell cria e fabrica tecnologias que abordam alguns dos desafios mais críticos do mundo em energia, segurança, produtividade e urbanização global. A engenharia da Honeywell busca mesclar produtos físicos com software para suportar sistemas conectados que melhorem edifícios, fábricas, utilitários e aeronaves, e que possibilitem um mundo mais seguro, mais confortável e mais produtivo.
Seus produtos são comercializados, no Brasil, pelos engenheiros do Grupo Autcomp, que também prestam suporte às suas mais diversas aplicações.

Autenticação segura com o Microchip ATECC608A e The Things Industries (TTI)

As redes LoRa, utilizadas principalmente em projetos de IoT (Internet das Coisas), têm um padrão reconhecidamente seguro. Porém, sua característica de longo alcance com baixo consumo de energia incentiva o crescimento do uso dessa tecnologia e, com ele, a preocupação com a segurança dos dados transmitidos entre dispositivos e servidores.
Os dois níveis de segurança utilizados como padrão utilizam chaves de autenticação armazenadas nos servidores de aplicação e de rede. A preocupação é que esse armazenamento de chaves pode se tornar uma vulnerabilidade, com invasores buscando formas de acessar os códigos armazenados.

Autenticação segura da Microchip

Essa vulnerabilidade foi o que motivou a Microchip, fabricante mundial de microcontroladores, a desenvolver o ATECC608A, um circuito integrado de criptografia e autenticação que possibilita armazenamento de chaves protegido seguro no nó e no back-end LoRaWAN, promovendo uma autenticação segura ao remover a exposição das chaves de autenticação ao software, firmware, locais de fabricação, usuários finais e outros terceiros.
Esse processo de adição de armazenamento de chaves seguras ao hardware, é facilitado ao utilizar o elemento seguro ATECC608A, emparelhando-o com o serviço do servidor de associação The Things Industries (TTI) para uma autenticação segura completa. As chaves de autenticação AES128 correspondentes também são hospedadas e protegidas nos servidores de associação gerenciados da TTI.

Como funciona a TTI

A arquitetura de serviços de servidor da The Things Industries torna a segurança das conexões LoRaWAN fácil e portátil. Este serviço é independente do servidor de rede, independente do servidor de aplicação e oferece a capacidade de proteger sua conexão.
Para uma autenticação segura, quando um dispositivo se identifica para uma rede LoRaWAN, ela contata o servidor The Things Industries para verificar se a origem é um dispositivo confiável. As chaves de sessão derivadas são então enviadas com segurança para o seu servidor de rede e servidor de aplicativos de sua preferência. O servidor de associação da Things Industries suporta qualquer rede LoRaWAN, desde redes operadas comercialmente até redes privadas construídas em componentes de código aberto.
A Microchip e a The Things Industries também fizeram uma parceria para tornar o processo de integração dos dispositivos LoRaWAN perfeito e seguro. As identidades de dispositivos LoRaWAN são reivindicadas pelo The Things Industries Join Server com intervenção mínima, eliminando a necessidade dos desenvolvedores terem experiência em segurança. Os clientes podem não apenas escolher qualquer rede LoRaWAN, mas também podem migrar para qualquer outro servidor de associação LoRaWAN, recodificando o dispositivo. Isso significa que nenhum fornecedor tem controle total sobre onde e como as chaves do dispositivo são armazenadas.
A parceria inclui um ano de serviço The Things Industries para cada dispositivo Microchip, com a opção de estender o serviço após esse período.

Sobre o Grupo Autcomp

O Grupo Autcomp atua no mercado de componentes eletrônicos, oferecendo produtos e soluções dos mais renomados fabricantes do mundo há 27 anos. Nesse tempo, as duas unidades de negócio que compõem o grupo já atenderam mais de 2.000 clientes.
Para saber mais sobre os lançamentos do mercado e outros produtos relacionas à tecnologia LoRa, clique aqui e entre em contato com nossos consultores.

Novo componente Microchip SAM R34/35 para tecnologia LoRa

A Microchip lançou um novo componente para tecnologia LoRa®, integrado à família LoRa® System-in- Package, que oferece o mais baixo consumo de energia para projetos de longo alcance. O SAM R34 / R35 inclui um microcontrolador (MCU) de 32 bits de alto desempenho com baixo consumo, LoRa® transceiver e Pilha LoRaWAN integrada.
Com projetos de referência certificados e interoperabilidade comprovada com os principais provedores de rede e gateway LoRaWAN, os componentes SAM R34 / 35 SiPs reduzem significativamente o tempo de comercialização de projetos de Internet das Coisas (IoT).

A tecnologia LoRa®

A tecnologia LoRa®, um acrônimo do inglês para Long Range (longo alcance em tradução livre), utiliza frequência de rádio para comunicações de longa distância, buscando sempre o mínimo consumo de energia. O uso de radiofrequências Sub-GHz e o baixo consumo permitem a comunicação em locais com baixa penetração de RF e o uso em distâncias de até 5km nas áreas urbanas e 15km em áreas rurais.
Essas características são perfeitas para a aplicação da tecnologia LoRa® em projetos de IoT (ou internet das coisas), com sensores e monitores remotos como controles de pressão, luz e temperatura, por exemplo. Por isso, essa tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço nesse mercado.

Os benefícios do componente SAM R34/35

Uma solução compacta e altamente integrada, o SAM R34/35 é o componente que utiliza a menor quantidade de energia para operar, com alta velocidade e até 5 interfaces de comunicação serial. Confira as características:

Solução compacta e altamente integrada

  • Arm Cortex M0 + MCU e LoRa Radio
  • Encapsulamento BGA compacto de 6×6 mm
  • Até 256 KB Flash, acomoda o código de aplicação e a pilha LoRaWAN
  • Até 40 KB RAM, incluindo 8 KB LP-RAM
  • IC-TFBGA-64Pin-SAMR34
  • Um USB de 12 Mbps de alta velocidade e até cinco Interfaces de Comunicação Serial (SERCOM),
    configuráveis como USART, I2C, SPI ou LIN
  • Conversor analógico-digital de 12-bits, 1 milhão de amostras por segundo (1 Msps), ADC com até oito canais externos.
  • Dois comparadores analógicos com função de comparação de janela

Destaques do recurso de rádio

  • Cobertura de 862 MHz a 1020 MHz
  • Até 20 dBm (100 mW) de potência máxima
  • Amplificador de potência (PA) de alta eficiência de até +13 dBm (20mW)
  • Alta sensibilidade
  • Até -136 dBm (modos compatíveis com o protocolo LoRaWAN)
  • Até -148 dBm (modos proprietários de banda estreita)
  • Link máximo de até 168 dB
  • Baixa corrente de RX de 17 mA (típica)
  • Tecnologia LoRa®,modulação (G) FSK, (G) MSK e OOK
  • Detecção automática do espalhamento do espectro RF e atividade nos canais (CAD), com controle ultra-rápido de frequência e gerenciamento de pacotes até 246 bytes com verificação de redundância cíclica (CRC)

Aplicações

As aplicações desse novo componente são diversas. A fabricante tem o objetivo de deixar redes LoRa® mais inteligentes e rápidas.
Alguns segmentos que podem se beneficiar desse lançamento, segundo a Microchip:

Agricultura Inteligente

  • Rastreamento de gado
  • Monitoramento de Irrigação
  • Tratores Inteligentes

 
 

Cadeia de Suprimentos e Logística

  • Acompanhamento de Contêineres
  • Monitoramento da cadeia de frio
  • Rastreamento de Veículos

 
 

Smart Cities

  • Iluminação pública
  • Gestão de resíduos
  • Medição e Detecção de Vazamentos

 
 

Projetos de referência para desenvolvimento da tecnologia

A Microchip disponibiliza diversos materiais de referência para quem deseja começar a desenvolver com as suas soluções:
Kit de Avaliação SAM R34 Xplained Pro
A Microchip disponibiliza a SAM R34 Xplained Pro, uma plataforma de hardware projetada para avaliar a família SAM R34 de dispositivos LoRa. Esta placa certificada pela FCC, ISED e RED não é apenas uma plataforma de avaliação, mas também um excelente design de referência para o desenvolvimento de aplicações com end-devices LoRa baseados no SAM R34.
IDP Atmel Studio 7
A plataforma de desenvolvimento integrada (IDP) para desenvolver e depurar todos os aplicativos de microcontroladores AVR® e SAM. O IDP do Atmel Studio 7 oferece um ambiente simples e fácil de usar para escrever, criar e depurar suas aplicações escritas em C/C ++ ou código assembly. Ele também se conecta perfeitamente aos depuradores, programadores e kits de desenvolvimento que suportam dispositivos AVR e SAM.
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